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sexta-feira, 27 de junho de 2014

VOCÊ SABE O QUE SÃO OS BCAAS E A GLUTAMINA E PARA QUE SERVE?

A glutamina é um aminoácido produzido pelo nosso organismo (portanto não essencial) e está presente em grande quantidade no músculo esquelético e no plasma. A leucina, isoleucina e valina, que são os BCAA não são produzidos pelo organismo, por isso são considerados aminoácidos essenciais. Os principais efeitos da glutamina estão relacionados à estimulação da síntese protéica e manutenção do volume muscular, assim como, ao aumento da função imunológica do organismo. O músculo esquelético é um grande produtor de glutamina e libera grandes quantidades desse aminoácido para a circulação, principalmente em situações de infecções e cirurgias. Essa aporte extra de glutamina tem com um dos objetivos potencializar a ação do sistema imunológico, já que as células do sistema imune (macrófagos e linfócitos) dependem de glutamina para sua atividade. A glutamina quando ingerida na forma de aminoácido isolado é utilizada em grande quantidade por enterócitos (células do intestino). Dessa forma a suplementação oral de glutamina com a finalidade de evitar o catabolismo e potencializar o anabolismo em atletas engajados em atividades físicas exaustivas, assim como, potencializar a função do sistema imunológico, evitando gripes e resfriados, não seria efetiva, uma vez que seria consumida em larga escala pelas células intestinais. Porém, a ingestão de dipeptídeo de glutamina (glutamina associada a outro aminoácido) garantiria uma melhor absorção intestinal e, conseqüentemente maior eficiência da concentração desse aminoácido no sangue. Por outro lado, o músculo esquelético é capaz de produzir glutamina a partir da oxidação dos BCAA.
O músculo esquelético tem a capacidade de oxidar vários aminoácidos, porém, os BCAA são os aminoácidos preferivelmente e mais rapidamente oxidados. É atribuída a esses aminoácidos a capacidade de atrasar a fadiga central; aumentar a performance mental; favorecer o anabolismo muscular; "frear" ou diminuir o catabolismo; aumentar a função imune através da manutenção das concentrações plasmáticas de glutamina; favorecer a neoglicogênese (formação de glicose por aminoácidos - ciclo alanina- glicose) e pode, ainda, funcionar tamponando o ácido láctico através da formação de alanina, resultando em atraso na fadiga local.
Durante o exercício físico intenso e prolongado a oxidação de BCAA, pelo músculo esquelético, excede sua oferta da circulação. Esse fato leva a uma diminuição das concentrações plasmáticas de BCAA, além de uma menor produção do aminoácido glutamina. Como conseqüência, ocorre um desequilíbrio de aminoácidos, podendo acarretar em fadiga central. Além disso, essa baixa concentração de glutamina está relacionada com a diminuição da função imunológica de atletas, levando a incidências de várias infecções, principalmente as do trato respiratório superior (faringite, laringite, sinusite, resfriados, etc). Dessa forma entendemos que nesses casos a suplementação com BCAA se torna de vital importância, porém, essa suplementação deve ser orientada por um profissional especializado (nutricionista ou médico), que irá analisar cada caso em particular.
Desta forma, fica evidente que a suplementação com BCAA se faz necessária em certas situações de estresse como: traumas;  estados pós-cirúrgicos; estados de inadequação alimentar combinado com atividades físicas regulares e intensas; em atletas de elite que são submetidos a exercícios intensos e prolongados; ou em atletas amadores e praticantes de atividades físicas, onde geralmente há uma inadequação da dieta aliada a uma atividade física intensa e desordenada, sem o devido descanso para uma ótima recuperação corporal. E a suplementação de glutamina também pode ser feita em situações específicas, principalmente com intuito de diminuir a utilização de massa magra e para melhora do sistema imunológico.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

A temporada outono-inverno é ideal para investir em tratamentos de beleza com ácidos. A ausência de sol forte beneficia a recuperação da pele que, fragilizada, exige proteção total contra o calor e os raios solares. Desde que usados da forma correta, os ácidos renovam e clareiam a cútis. Em diversas formas de apresentação, eles podem ser aplicados em casa – em forma de cremes – ou em consultórios médicos – os conhecidos peelings químicos.
Os ácidos são altamente agressivos, portanto uma consulta prévia ao cirurgião plástico ou dermatologista é essencial para que uma avaliação criteriosa seja feita. Veja um apanhado do que há no mercado em ativos e discuta com o seu médico as melhores opções para o seu caso.
Ácido Azelaico: para eliminar manchas e clarear a pele.
Ácido Fítico: poderoso antioxidante e clareador. 
Fenol: agente utilizado para peeling profundo. Atenua cicatrizes e rebate o envelhecimento acentuado.
Ácido Glicólico: extraído da cana de açúcar, promove esfoliação e acelera a renovação celular.
Ácido Hialurônico: é usado para o preenchimento cutâneo. É também um excelente veículo para hidratantes.
Ácido Kójico: obtido da biofermentação do arroz, é usado principalmente para clarear manchas e a pele em geral.
Ácido Málico: proveniente da maçã, o málico clareia manchas, atenua rugas e tem ação regenerativa.
Ácido Mandélico: usado principalmente para amenizar os poros abertos.
Resorcina: mais indicado em tratamentos contra acne, principalmente para quem tem a pele bastante oleosa.
Ácido Retinóico: derivado da vitamina A, esse ácido é largamente utilizado, tanto em peelings quando em cremes noturnos. Ele combate os sinais do envelhecimento por meio da renovação celular e do estímulo da produção de colágeno. É muito eficaz contra o fotoenvelhecimento.
Ácido Salicílico:  Indicado para o tratamento da acne, também suaviza manchas e rugas, atuando como esfoliante e no controle da oleosidade.
Ácido Tricloroacético: este ácido é bastante agressivo. Usado em peelings para combater rugas profundas e cicatrizes.

terça-feira, 24 de junho de 2014

GESTANTES COM DIABETES! O QUE VOCÊ PRECISA SABER?


1- Todas as malformações que acontecem nos filhos de mães com diabetes afetam órgãos que se formam nas oito primeiras semanas de vida intrauterina. É importante programar a gravidez para que a futura mamãe esteja recebendo o devido tratamento.
2- Se você é diabética e engravidou sem programação, não há motivo para pânico. O medo e apreensão dificultam o controle da taxa de glicemia no sangue. A melhor saída, é procurar um médico imediatamente e seguir à risca todo o tratamento.
3- Bebês nascidos de mães com diabetes podem apresentar um maior risco de desconforto respiratório, macrossomia, policitemia com hiperviscosidade, hipoglicemia, malformações congênitas, hipocalcemia e hipomagnesemia, mas o controle glicêmico adequado durante a gravidez evita estes tipos de complicação.
4- Muitas mães se sentem culpadas e temerosas de que o filho venha a ter problemas por conta do diabetes, atitude que dificulta o tratamento. É preciso ter pensamento positivo sempre. O apoio da família, e em determinados casos, de um psicólogo são importantíssimos nesta fase.
5- Até o presente momento, não há estudos que comprovem a segurança de antidiabéticos orais, por isso, não são recomendados para realizar o controle de glicemia das gestantes. Mesmo atravessando a barreira placentária, porém em pouca quantidade, a insulina é o método mais eficaz e indicado pelos médicos para manter a glicemia controlada. Mulheres diabéticas que usam medicação oral não devem interromper o seu uso até a consulta médica, que deve ser providenciada o mais breve possível.
6- Independente de o parto ser normal ou cesáreo, a mãe tem que ter uma assistência médica constante, pois a necessidade de insulina diminui após o nascimento do bebê, podendo provocar uma hipoglicemia na mãe.
7- A automonitorização glicêmica, que é a prática do paciente diabético de medir e regulamentar a sua própria glicemia através de fitas e/ou aparelhos de uso doméstico, é fundamental na época da gestação. Junto ao pré-natal, é importantíssimo que a futura mamãe o realize constantemente, com orientação médica.
8- A mulher deve ainda ser incentivada a realizar atividades físicas com exercícios próprios para gestantes, como hidroginástica, caminhadas e aulas de alongamento e relaxamento corporal, porém, sempre respeitando seus limites. Mulheres que não costumam fazer exercícios físicos, devem aguardar a orientação do médico sobre o que podem fazer.
9- É importantíssimo cuidar da alimentação, praticar exercícios e realizar os exames recomendados, como fundo de olho e microalbuminúria a cada trimestre da gestação, de acordo com a indicação médica.
10- Na hora de escolher entre o parto normal ou a cesárea, a decisão é da paciente, que pode tirar dúvidas com o médico obstetra. A escolha do tipo de parto vai depender bastante do estado de saúde da mãe e do controle do diabetes. Por isso, há necessidade de uma assistência médica constante, de preferência com um obstetra especializado em gestações de alto risco. Cada vez aumenta o número de partos bem sucedidos de gestante com diabetes, com mãe e bebê perfeitamente saudáveis e sem complicações.
Adaptado do site da SBEM.
 

quarta-feira, 18 de junho de 2014

O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE APNÉIA DO SONO?


 

Para contribuir com uma noite de sono mais saudável, vamos falar sofre as 10 coisas que você precisa saber sobre Apneia do Sono. Confira:

1. A apneia do sono, o Síndrome da Apenia Obstrutiva do Sono (SAOS), é uma doença crônica, evolutiva caracterizado pela obstrução parcial ou total das vias, causando paradas repetidas e temporárias da respiração enquanto a pessoa dorme. A respiração cessa porque as vias aéreas colapsam, impedindo que o ar chegue até os pulmões.
 
2. Entende-se por apneia a interrupção completa do fluxo de ar através do nariz ou da boca por um período de pelo menos 10 segundos nos adultos. Já a hipopneia é a redução de 30% a 50% do fluxo de ar.

3. A apneia pode ocorrer por vários fatores: os músculos da garganta e língua relaxam mais do que o normal, as amídalas e adenóides são grandes, a pessoa está acima do peso (o excesso de tecido mole na garganta dificulta mantê-la aberta), ou o formato da cabeça e pescoço resulta em menor espaço para passagem de ar na boca e garganta.

4. Entre os principais sintomas da apneia estão ronco e sonolência diurna, embora muitos pacientes não os percebam. A sonolência diurna é explicada pelas interrupções do sono causadas pela falta de oxigênio.
 
5. Outros sintomas da apneia são: acordar com sensação de sufocamento, ofegante, com dor no peito ou desconforto, confuso ou com dor de cabeça; sentir boca seca ou dor de garganta pela manhã; alterações na personalidade; dificuldade de concentração; impotência sexual; e irritabilidade.
 
6. A apneia do sono aumenta a probabilidade do paciente desenvolver doenças potencialmente letais. Está associada ao aumento do risco de hipertensão, insuficiência e arritmia cardíacas, derrame e diabetes.
 
7. A apneia obstrutiva do sono (SAOS) acomete aproximadamente 30% da população adulta mundial. A maior parte dos pacientes, entre 85% e 90%, convive com a doença sem receber o diagnóstico e continua sem tratamento.
 
8. Nem todo mundo que ronca tem apneia do sono, sendo que ele é apenas um dos sintomas da doença. O diagnóstico médico é feito por meio de um exame chamado de polissonografia, que é o monitoramento do sono por equipamentos eletrônicos. O exame clínico é indicado para que seja avaliada a condição do trato respiratório do paciente e deve ser feito por um médico com especialização na área.
 
9. Mudanças nos hábitos de vida podem contribuir muito com a melhora da apneia do sono. Perder peso, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, dormir de lado, evitar consumo de comidas pesadas antes de dormir, evitar o fumo 4 horas antes de deitar e elevar a cabeceira da cama entre 15cm e 20cm são algumas medidas simples que podem evitar problemas futuros.
 
10. A apneia é um problema médico grave, com probabilidade de alterar a vida da pessoa e que pode contribuir para certos transtornos que podem colocar a vida em perigo, mas, que por sua vez, pode ser identificada facilmente e tratada efetivamente. Com o tratamento, a respiração adquire um ritmo regular, os roncos cessam, um sono tranquilo é estabelecido e a qualidade de vida melhora.
 
adaptado site da SBEM

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Hipotireoidismo Afeta Desempenho de Atletas!



Além de dificultar a perda de peso e o ganho de massa muscular, o hipotireoidismo aumenta o cansaço e dificulta a concentração. A doença é causada pela disfunção na glândula tireoide, localizada no pescoço, responsável por produzir hormônios que regulam o metabolismo e o funcionamento dos órgãos. O problema é cerca de seis vezes mais comum em mulheres e em 95% dos casos tem origem autoimune - provocada pelo ataque de anticorpos contra o próprio órgão, chamada de tireoidite de Hashimoto. Cirurgias no pescoço ou a retirada de nódulos na região também podem provocar a doença, mas não são tão comuns.
O maior risco que o hipotireoidismo pode trazer para atletas é não ser diagnosticado. Neste caso, sim, o rendimento será prejudicado. Além disso pode ocorrer sonolência durante o dia, queda de cabelos, retenção de líquido, unhas quebradiças, prisão de ventre e até anemia. Porem, desde que faça um acompanhamento periódico, o atleta pode perfeitamente competir em alto nível.
O tratamento, uma vez diagnosticada a doença, é simples. Existe uma substância que substitui inteiramente o hormônio tiroxina. A levotiroxina sódica possui a mesma fórmula química do hormônio produzido pela corpo humano. Só é preciso ajustar a dose certa do hormônio para cada pessoa, o que pode levar algum tempo. Também é preciso manter o tratamento continuado, muitas vezes para a vida toda. Fale com seu médico sobre os exames necessários para o diagnóstico do hipotireoidismo.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Recupere-se dos treinos de corrida Pedalando!



 

 

Para quem não gosta de ficar um só dia sem treinar, mas também não quer sobrecarregar o corpo e comprometer seu desempenho, uma boa opção é intercalar as sessões diárias de corrida com bicicleta. Na intensidade adequada o ciclismo pode servir de complemento, contribuindo para a recuperação após os treinos. O pedal pode ser utilizados como descanso ativo. É um exercício que ajuda a manter o condicionamento cardiorrespiratório e, diferentemente da corrida, tem baixo impacto, por isso poupa a musculatura e as articulações. 

Treinar corrida todos os dias pode ser muito agressivo para o corpo, pois se trata de um exercício de alto impacto e a sobrecarga pode aumentar o risco de lesão. Por isso é necessário haver um tempo de regeneração adequado para a musculatura fatigada. Ao diversificar a modalidade, o atleta acaba trabalhando grupos musculares diferentes dos exigidos na corrida. Como o foco principal é a corrida, o ideal para recuperar a musculatura é fazer um treino de baixa intensidade de uma hora ou uma hora e meia.

Além de manter o condicionamento, o descanso ativo também contribui para acelerar a recuperação da musculatura. Isso porque ele faz com que o organismo elimine mais rápido as toxinas liberadas durante o exercício, entre as quais o ácido lático, que é associado à fadiga e a dores musculares. Costumamos dizer que a musculatura fica mais limpa e recuperada para nova sessão de treino.

Dessa forma, o ciclismo pode ser intercalado com os dias de treino de corrida. Para quem treina corrida três ou quatro vezes por semana, é interessante intercalar dois dias com pedal, e para obter o efeito regenerativo, é necessário que a intensidade do exercício seja leve. É um complemento que ajuda na recuperação.


 


segunda-feira, 9 de junho de 2014

Saiba como eliminar a famosa e cruel "papada"!


Sabe aquela proeminência chata logo abaixo do queixo, que nos deixa com uma aparência mais envelhecida?

Pois bem, a famosa papada pode ter basicamente 3 componentes: acúmulo de gordura, flacidez de pele na região do pescoço e enfraquecimento, flacidez ou conformação anatômica da musculatura daquela região, chamada de platisma. E aquelas pessoas com o queixo um pouco mais para trás, por hipomentonismo(queixo pequeno) ou retrognatia(mandíbula retraída) tendem também a aparentar um volume maior nesta região, pela própria desproporção facial.

Quando a papada é constituída somente por excesso de gordura, sem flacidez de pele(pacientes jovens), somente o emagrecimento pode melhorar muito a região. Quando não se consegue eliminar esse tipo de papada com emagrecimento, o tratamento cirúrgico da região com lipoaspiração é o indicado. Através de uma pequeníssima incisão abaixo do queixo e de outras duas atrás dos lóbulos das orelhas, é possível aspirar a gordura em excesso através de cânulas bem fininhas. O procedimento é super simples, realizado com anestesia local e o paciente vai para casa logo depois.

Quando há sobra ou flacidez de pele na região, somente a lipoaspiração não resolve o problema, sendo indicado nesses casos o lifting facial. O lifting, combinado à remoção desta gordura pela lipoaspiração, remove o excesso de pele do pescoço, que é tracionada em direção às orelhas.
Quando se tem flacidez muscular associada, faz-se uma incisão de aproximadamente 2 a 3 cm, na dobra logo abaixo do queixo e se realiza uma plicatura da musculatura(aproximação dos músculos), para restabelecer a firmeza na região.

Nos casos em que a conformidade óssea da região é alterada, como já citado anteriormente(hipomentonismo ou retrognatia), o tratamento do queixo ou da mandíbula combinado ao tratamento da papada é o que fornece o melhor resultado. 

Todos estes procedimentos podem ser realizados individualmente, ou combinados conforme a indicação de cada paciente. São procedimentos relativamente indolores e a recuperação vai depender da complexidade de cada caso.


Procure um cirurgião plástico habilitado e tire suas dúvidas.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Barriga tanquinho aos 40 é possível?


Somente a prática de  exercícios não nos leva tão longe.

A nossa esperança de ter um abdômen sarado nunca deve estar atrelada a alguma máquina abdominal milagrosa. Isso não quer dizer que elas sejam inúteis, mas sua eficiência é sistematicamente exagerada por seu conhecido comércio de compras na rede: nenhum desses vai fazer a diferença entre uma barriga de cerveja (ou fast food) e uma barriga tanquinho. 

Então aqui está o ‘segredo’ -  no momento em que você tem 40 anos, 70% do caminho de como aparenta seu abdômen é determinado por um único parâmetro: a sua dieta. E apenas cerca de 30% depende da sua rotina de exercícios (estes valores podem ser menores para os atletas em seus 20 anos, mas estes princípios ainda permanecem válidos). 
Em outras palavras, se sua barriga é ‘gorda’, o que é o caso da grande maioria das pessoas em seus 40 anos ou mais, você deve então mudar sua dieta. 

Mas por que querer uma barriga esbelta, afinal? 
O excesso de gordura abdominal é um problema particularmente grave por duas razões. Em primeiro lugar, o abdômen proeminente nos faz parecer mais velhos do que realmente somos, mas a segunda razão é ainda mais terrível!!!  Há um forte consenso na comunidade médica de que a gordura abdominal está fortemente correlacionada com o risco de desenvolver pelo menos duas condições com risco de vida: doenças cardíacas e diabetes, mesmo se o seu IMC permanece normal. 

Dito isto, se seu interesse é apenas manter-se saudável, você não precisa necessariamente de uma barriga tanquinho. Um abdome com uma quantidade média de gordura visceral não vai necessariamente prejudicá-lo.  De forma simplificada, os indivíduos do sexo masculino devem procurar manter a circunferência abdominal abaixo dos 102 cm, sendo que o ideal seria um valor inferior a 94 cm. No caso das mulheres, um valor abaixo de 88 cm é aceito, sendo um valor inferior a 80 cm o ideal. 


A orientação nutricional deve sempre ser individualizada. Uma dieta X pode funcionar bem para uns e não produzir nenhum efeito positivo em outros.

Procure profissionais capacitados para orientar uma dieta e exercícios específicos para você.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Dicas para ganhar massa Muscular!


Evite exercícios aeróbicos antes dos musculares


Se sua prioridade é ganhar massa muscular, o ideal é fazer o treino de força separado do treino de corrida ou de outro treino aeróbico, de preferencia com pelo menos 6 horas de diferença entre os treinos. Quem faz exercícos aeróbicos antes da musculação acaba ficando cansado, de modo que o rendimento é pior, e quem pratica logo depois acaba catabolizando músculo. Portanto treino aeróbico deve ser feito sempre longe do treino de musculação. 
 
Treine em horário nobre
 
Quem quer ganhar massa muscular precisa treinar muito e precisa estar bem na hora do treino, com força total. Treinar muito tarde, ou muito cedo (se você não dorme muito cedo) ou quando você está cansado é muito menos produtivo, aumenta o cortisol, atrapalha o sono e o resultado é pífio.  Priorize seus treinos, horários bons para "puxar ferro" são no final da manhã e final da tarde. Claro que cada organismo responde de maneira diferente, mas como regra geral final da manhã e final da tarde são os melhores horários.

Varie o treino


Nosso organismo sempre trabalha para que o exercício seja confortável para ele, e isso é ruim porque, na zona de conforto, os músculos não crescem. Você precisa aumentar o peso que levanta a cada semana ou trocar o tipo de atividade para um grupo muscular a cada três ou quatro semanas. Assim, o organismo sempre estará em busca de adaptação, e continuará crescendo. Treino confortável, sem sofrimento não leva a hipertrofia!

Vá à academia no mínimo quatro vezes por semana

É ridículo pensar que alguém pode crescer treinando um dia e descansando três, para alcançar um bom resultado, é preciso exercitar-se no mínimo quatro vezes por semana e idealmente 5 vezes para quem não é profissional, já os atletas  precisam de treino 6 vezes por semana.  Os resultados se tornam visíveis, em geral, depois de oito a dez semanas. Mas muitas vezes é possível sentir a evolução antes disso ou a cada treino.


Dê descanso ao músculo


Embora a prática de atividade física tenha de ser frequente, o mesmo grupo muscular não deve ser exercitado dois dias seguidos. A musculação causa microlesões no músculo. O dia de descanso é importante para que o músculo se regenere, levando ao aumento da massa muscular. Sem o dia de descanso não há tempo para o músculo se recuperar.

Alimente-se adequadamente

O corpo precisa de energia para se exercitar. Antes da atividade física, carboidratos são bem-vindos. Depois do exercício, o corpo precisa repor a energia que gastou com mais carboidrato, e restaurar a integridade do músculo, função exercida pela proteína. Uma pessoa normal deve ingerir, em média, 1 grama de proteína por quilo de seu peso total. Mas quem deseja aumentar a massa muscular pode elevar essa ingestão para 1,5 a 2 gramas de proteína por quilo de peso. Evitar excesso de gordura, açúcar e sal – regra que vale para praticamente qualquer pessoa – é especialmente importante para quem quer conquistar músculos.


Comece aos poucos



Pessoas que não estão acostumadas a praticar musculação não devem iniciar um treino de hipertrofia de cara, por mais que o objetivo seja ganhar massa muscular. O ideal é que os exercícios musculares comecem com um maior número de repetições e pouco peso. Com o tempo, a tendência é que esse quadro se inverta: o peso aumenta e as repetições diminuem. Iniciantes costumam iniciar o treino com três séries de doze a quinze repetições.


Ao atingir o objetivo, não deixe de se exercitar



Conquistar o corpo que sempre quis não significa que você pode deixar de se exercitar. Engana-se quem pensa que os músculos se mantêm espontaneamente. Uma pessoa que parar de praticar atividade física vai perder a massa muscular que ganhou. É preciso continuar com os treinos e com a alimentação adequada.





ADOLESCÊNCIA - SAIBA SE É A HORA CERTA PARA FAZER CIRURGIA PLÁSTICA


O número de cirurgias plásticas em adolescentes entre 14 e 18 anos mais do que dobrou em quatro anos – saltou de 37.740 procedimentos em 2008 para 91.100 em 2012 (141% a mais), segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). No mesmo período, o número total de plásticas em adultos subiu 38,6% (saindo de 591.260 para 819.900 procedimentos) – o que significa que as cirurgias no público jovem cresceram em um ritmo 3,5 vezes maior. Além de estar num crescimento acelerado, a participação de jovens no total de cirurgias (911 mil procedimentos), também cresceu: saltou de 6% em 2008 para 10% em 2012.
O Brasil é o segundo País do mundo em número de cirurgias plásticas – fica atrás apenas dos Estados Unidos. A lipoaspiração é a cirurgia mais feita (foram 211 mil procedimentos só em 2011), seguida do implante de silicone nas mamas. A regra vale tanto para adultos quanto para adolescentes. Nos meninos, os procedimentos mais procurados são a ginecomastia (redução das mamas que crescem demais) e a cirurgia para corrigir a orelha de abano. Segundo dados da SBCP, nessa época do ano – inverno associado às férias escolares – a procura pelas cirurgias aumenta em média 60%. 
 Não existe uma norma que defina qual a idade mínima para se submeter à cirurgia plástica. Não há idade mínima, cada caso tem de ser avaliado separadamente. A idade não é o mais importante. O mais importante é avaliar a evolução física do paciente. Há adolescentes com 14 anos que já possuem corpo biológico de adulto. O que temos de avaliar é o nível de crescimento e maturação de cada um. Na menina, em geral isso acontece dois a três anos depois da primeira menstruação. No menino é mais difícil definir o início da puberdade, por isso é preciso avaliar cada caso.
Segundo os hebiatras, médicos especializados em adolescentes, a cirurgia plástica nessa idade é controversa, pois é a fase em que os jovens estão em fase de transformação. O adolescente é muito imediatista e isso inclui a ansiedade por mudanças no corpo. Ao mesmo tempo, a baixa estima em relação às imperfeições corporais pode levar a transtornos depressivos e até mesmo gerar adultos frustrados e complexados.
Devido a todos estes fatores, a decisão deve ser tomada com muita cautela. O apoio dos familiares e a escolha de um bom cirurgião plástico serão fundamentais para que esta decisão seja a melhor para o adolescente.
Fonte: SBCP.
www.arteeplastica.com.br

terça-feira, 3 de junho de 2014

Quero ganhar massa muscular!



Os benefícios do ganho de massa muscular vão muito além da estética. O tecido da chamada massa magra apresenta uma atividade metabólica mais acelerada do que a do tecido gorduroso. Portanto, quanto maior o aumento da massa muscular, mais acelerado será o seu metabolismo, o que impacta positivamente todas as funções fisiológicas do organismo: do sono à eliminação de gordura corporal e controle do colesterol.

Porém, engana-se quem pensa que a gordura é capaz de se transformar em músculo e vice-versa. Ou seja: emagrecer não implica necessariamente ganho de músculos. São dois processos diferentes, e os estímulos que levam a cada resultado são distintos. 

O processo que leva ao aumento da massa muscular acontece dentro das células do músculo. Quando uma pessoa realiza um exercício de força em um determinado grupo muscular, ela ativa enzimas presentes dentro dessas células que são responsáveis pela síntese de proteínas. Com as enzimas trabalhando em ritmo mais acelerado, aumenta-se a velocidade da síntese de proteínas. 

Todas as pessoas têm condições de aumentar a massa muscular, mas não na mesma intensidade. Existem diferenças genéticas que aumentam ou diminuem a propensão a ganhar músculos.Uma maior ou menor propensão a engordar, no entanto, não interfere na capacidade de uma pessoa aumentar sua massa muscular. Há pessoas com facilidade para emagrecer que, no entanto, têm dificuldades em aumentar os músculos.

Uma pessoa que segue as recomendações para ganho de massa muscular apresenta resultados visíveis após, em média, oito a dez semanas. No entanto, alcançar os objetivos não significa que uma pessoa possa deixar de praticar exercícios físicos sem perder o que foi conquistado. É difícil determinar quando uma pessoa começa a perder massa muscular depois de deixar de se exercitar, mas é um processo rápido. Os músculos não se mantêm como estão espontaneamente.


Postaremos esta semana algumas dicas para ganho de massa muscular, é só acompanhar o blog!