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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Cardio: Antes ou depois da musculação?Nem antes nem depois – Muito pelo contrário!

Diariamente, vamos para a academia em busca de saúde, condicionamento físico e qualidade de vida. Suamos a camisa em busca de nossos objetivos e queremos sempre potencializar os resultados. Mas algumas vezes não estamos seguindo o caminho certo para alcançar o sucesso.
Várias dúvidas estão sempre surgindo, mas umas das mais recorrentes é sobre o melhor horário para fazer o treino de cardio (aeróbico), antes ou depois da musculação?
 É impressionante como uma única questão gera tanta polêmica.
Sempre que iniciamos uma atividade física, nosso corpo faz uso de uma reserva energética chamada de glicogênio muscular. Essa substância fornece energia para nossos músculos realizarem atividades intensas, e quando ela se esgota, o corpo começa a queimar gordura. A musculação, por ter alta intensidade, é capaz de esgotar o glicogênio muito mais rápido que as atividades aeróbicas, facilitando a queima de gordura. Portanto, quando você realiza a hipertrofia antes de treinar o cardio, seu corpo fica muito mais disposto a queimar o estoque de gordura corporal.
O glicogênio, por ser o combustível para os músculos funcionarem, também é fundamental para os ganhos de força e massa muscular. Quando você realiza um treino aeróbico primeiro, esgota parte importante desta reserva que seria usada pelos seus músculos. Assim, sua musculatura ficará fatigada no momento da musculação, não atingindo a hipertrofia e ainda possibilitando a ocorrência de lesões. Outra variação entre as duas atividades diz respeito à síntese proteica, essencial para a construção da massa muscular. Durante o treino aeróbico, a síntese abaixa, enquanto que na musculação a síntese aumenta, ou não sofre alteração. Desse modo, realizar a atividade aeróbica antes não é benéfico para o ganho muscular.
Por outro lado, pessoas que treinam para corridas e provas de resistência devem valorizar o treino aeróbico. Como o fundamental nestas competições não é a força muscular, o atleta não precisa poupar glicogênio para a hipertrofia. Através do aeróbico, ele melhora sua elasticidade arterial e consequentemente a distribuição de oxigênio pelo corpo, condicionando para uma atividade de longa duração.
O melhor jeito de treinar depende do objetivo que você definiu para si mesmo. Para a grande maioria das pessoas que frequentam uma academia, que são as que desejam queima de gordura e ganho muscular, fica indicado o treino cardiovascular após a musculação.
Mas se você quer fazer um treino aeróbico intenso e uma musculação de qualidade o melhor mesmo é fazer o cardio separado da musculação, com pelo menos 6 hrs de intervalo entre os treinos, assim você consegue fazer os 2 treinos sem prejudicar seu organismo, e rendendo nos 2 treinos, quando você fazer tudo junto na certa você está fazendo tudo mais ou menos... daí geralmente os resultados não aparecem! Então fica a dica, praticar o cardio separado da musculação é o melhor sempre!


quinta-feira, 24 de julho de 2014

9 SINAIS DE QUE VOCÊ NÃO DEVE MALHAR!!!



Hoje em dia todos estão tentando se manter em forma tão arduamente que, às vezes, deixam passar algumas situações em que não deveriam estar se exercitando, mas estão. Deixando de lado as desculpas comuns que pessoas usam no dia a dia para evitar o exercício físico, descubra quais são as razões reais para não ir malhar e não colocar a culpa na preguiça:

Quando você está doente

Não se exercite se você não está se sentindo bem, mesmo se for apenas uma gripe. Exercício físico pode colocar mais tensão no seu sistema imunológico e prolongar a doença. Como resultado, você passará mais tempo longe da atividade física. Treinar enquanto se está doente também pode ser uma fonte de lesões, visto que há menor força corporal e menor capacidade de concentração neste momento delicado da vida. Desmaios e fraquezas repentinas também podem acontecer facilmente.

Quando você não teve tempo suficiente para recuperação

Não volte correndo para a sua rotina de atividade física se esteve doente por um tempo. Começar a treinar muito cedo pode trazer todos os seus sintomas de volta. Quando você decide voltar à academia, tenha certeza de começar tudo de novo devagar e com cuidado. Volte à rotina fazendo metade da carga e dos exercícios que fazia antes de adoecer, para depois disso voltar à rotina normal.

Quando você está se sentido estressada e esgotada

Há dias que você simplesmente não tem vontade de ir para a academia, e às vezes isto pode ser o seu corpo pedindo para você dar um tempo. Pode ser bom corporal e mentalmente ter um dia de folga da atividade física. Vá para casa, faça uma refeição saudável e não se puna mentalmente por não ter 
ido à academia. Lembre-se de que o bem-estar corporal também inclui uma mente sã. Mesmo sabendo que exercícios físicos aliviam o estresse e trazem bem-estar, as vezes você só precisa colocar os pés para cima e relaxar.


Quando você tem uma lesão

Não importa qual seja o tipo de lesão, tenha certeza de que ela foi completamente curada antes de voltar aos treinos. Senão, você pode se machucar ainda mais e por um tempo ainda maior. Procure ajuda profissional e liberação médica para voltar aos treinos.

Quando você não possui o equipamento adequado

Não importa qual seja o seu esporte, tenha certeza de que você tem o equipamento certo para ele. Leve a escolha do tênis correto à sério, assim como a das roupas. Não possuir o equipamento certo pode resultar em lesões. Se você for viajar, por exemplo, e esqueceu os tênis de corrida, nada de correr de pés descalços nem com tênis inadequados: ou compre um tênis para a função ou deixe para fazer a atividade quando retornar para casa!

Quando você está de ressaca

Se você bebeu demais a noite passada, pense com carinho antes de fazer a sua atividade física na manhã seguinte. Álcool deixa você desidratada, portanto, beba muita água para equilibrar a quantidade de líquidos no corpo e eliminar, aos poucos, os efeitos do álcool. Veja bem se ainda há qualquer resquício de álcool agindo em você e, caso sim, malhe apenas no dia seguinte.

Fonte: mulhermalhada.com.br

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Nova-iorquinas sonham com o bumbum brasileiro


Nova Iorque é uma das cidades mais  modernas do mundo e seus moradores procuram estar sempre na moda, até mesmo quando se trata de cirurgia plástica. De acordo com uma matéria publicada no jornal “The New York Post”, cerca de 378.000 nova-iorquinas pesquisaram pelo método cirúrgico chamado ‘Brazilian butt lift’, o procedimento mais comum nos EUA para dar volume e melhorar o contorno do bumbum. 
O procedimento retira a gordura do abdômen e de outras áreas onde esteja em excesso e a injeta nos glúteos, tornando o bumbum maior e mais empinado. Nada mais é do que uma lipoescultura, em que a gordura de locais indesejados é retirada e introduzida no bumbum, esculpindo assim o corpo.  É uma cirurgia segura, que necessita apenas um dia de internação e a recuperação também é rápida. Muitas pacientes retornam ao trabalho cerca de uma semana após o procedimento e o melhor desta técnica é que ela não impede o retorno precoce às atividades físicas.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Silicone x Câncer de mama


As próteses de silicone vem sendo usadas em larga escala, desde a década de 70. Sendo hoje a cirurgia mais realizada no Brasil, seria óbvio que aumentasse também o questionamento acerca da possibilidade de surgimento do câncer de mama, em mulheres submetidas à mamoplastia de aumento. Muitos estudos vem sendo feitos, desde o surgimento das próteses para implantação mamária, visando estabelecer alguma relação entre o silicone e o aparecimento de tumorações nas mamas das pacientes. Com base em informações científicas consistentes e substanciais provenientes de estudos epidemiológicos e revisões sistemáticas de textos técnicos e científicos, concluiu-se que não há evidência científica de que exista associação causal entre implantes mamários de silicone e o risco de desenvolvimento subseqüente de câncer de mama.
Em relação à detecção de tumores pelos métodos de imagem atualmente existentes, também se verificou que a presença dos implantes em nada atrapalha a visualização de quaisquer nódulos que possam aparecer.
O mais importante nisso tudo é a paciente conhecer o seu corpo, examinar-se com frequência, observar-se diante do espelho e procurar alterações no contorno ou na palpação das mamas.
O exame médico clínico deve ser realizado anualmente e o exame de imagem começará a ser solicitado pelo ginecologista de acordo com a idade de cada paciente, possíveis queixas e histórico familiar de câncer de mama.




quarta-feira, 16 de julho de 2014

Dieta Pobre em Carboidrato é Saudável?


As dietas pobres em carboidratos são muito populares. Por sinal existem várias dietas famosas nesta linha. Mas estas dietas realmente funcionam? E quais as conseqüências para a saúde?

Estas dietas são fundamentadas no fato que os carboidratos estimulam a produção de insulina, o hormônio responsável pelo transporte da glicose até as células, onde é usada como energia. O excesso de glicose é armazenado sob forma de gordura. Substituir alimentos ricos em carboidratos por alimentos ricos em proteína, que não causam o mesmo aumento dos níveis de insulina, promove o uso da gordura armazenada como energia, resultando na perda de peso.

Durante os primeiros meses, dietas pobres em carboidratos podem resultar em emagrecimento mais rápido do que as dietas convencionais (hipocalórias). Quando comparadas às dietas comuns, as pobres em carboidratos, a curto prazo, podem trazer mais benefícios tanto nos níveis de colesterol HDL quanto nos de triglicerídeos. 

Porém nem tudo são flores, ao longo do tempo o efeito inicial de emagrecimento com as dietas pobres em carboidratos é diminuído. Em até 12 meses, não existem diferenças significativas na perda de peso por meio de uma dieta pobre em carboidratos comparada ao programa convencional com restrição de calorias e de gordura.

Muitas das dietas mais rigorosas pobres em carboidratos provocam cetose, que é o acúmulo de cetonas no sangue. Cetona é um produto resultante do metabolismo da gordura. A cetose não é um estado normal e pode resultar em náusea, desidratação, tontura, fadiga e mau hálito. Os efeitos a longo prazo da cetose crônica na saúde ainda são desconhecidos.

Como as dietas pobres em carboidratos são em geral pobres em fibra e ricas em gordura, um efeito colateral comum é uma prisão de ventre indesejável.

Quaisquer que sejam suas metas de perda de peso, lembre-se de que a saúde também é uma meta importante. Centenas de estudos mostram que uma alimentação repleta de frutas, verduras, legumes, cereais integrais e proteína magra está intimamente ligada à queda de incidência de doenças. Os carboidratos têm uma função muito importante no organismo humano: gerar energia. Sem a ingestão de carboidratos nos sentimos mais indispostos e sem energia. Antes de iniciar qualquer dieta procure seu médico para orientações.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Dieta para Diabéticos - O que devo comer?



Os pacientes com diabetes sempre tem dúvidas sobre como e o que comer. O controle metabólico adequado depende sobretudo de uma dieta equilibrada. Claro que todo plano alimentar deve ser individualizado e cada paciente tem uma situação metabólica particular, mas alguns pontos podem ser tomados como regra geral.  


As recomendações nutricionais para esses indivíduos não são tão diferentes da população em geral. A pirâmide alimentar é um guia com o objetivo de propiciar uma noção de proporcionalidade entre os grupos alimentares e a quantidade dos alimentos que devem ser consumidos ao longo do dia. Uma alimentação equilibrada é aquela que contém todos os nutrientes: carboidratos, proteínas, gorduras, sais minerais, vitaminas, fibras vegetais e água.

Dicas para uma boa alimentação

· Para evitar episódios de hipoglicemia ou hiperglicemia, faça o fracionamento da dieta, fazendo de cinco a seis refeições ao dia, a cada três horas, com alimentos variados em pequena quantidade.

· Realize as refeições em local tranquilo, mastigando bem os alimentos. A boa mastigação contribui para uma boa digestão e melhor saciedade.

· Comece a refeição sempre pela salada para aumentar a saciedade, varie os tipos de verduras, legumes e frutas.

· Consuma em média dois litros de água por dia.

· Evite frituras e alimentos gordurosos. Prefira assados, grelhados e cozidos.

· Atenção ao consumo de sal! Tempere os alimentos com ervas aromáticas, temperos naturais. Eles realçam o sabor e dão cor aos alimentos, além de enriquecer o valor nutricional.

É imprescindível que o tratamento e o controle do diabetes seja acompanhado por um médico e por uma nutricionista para auxiliar a montar um plano nutricional individualizado, considerando características como idade, nível de atividade física, peso, altura, hábitos alimentares, utilização de hipoglicemiantes ou insulina.

Entenda o papel de cada grupo de alimentos

Carboidratos

O grupo dos carboidratos inclui pães, cereais, arroz, massas, farinhas, biscoitos, batata, mandioca, frutas e açúcares de modo geral. Estes alimentos devem representar aproximadamente 50% do total diário de calorias e constituem a base da alimentação. Entretanto, a preferência no momento da escolha deste grupo deve ser por alimentos ricos em fibras, como pães, arroz e cereais integrais, além de frutas frescas, vegetais e leguminosas que exercem importante papel no controle da absorção dos carboidratos. Também é importante evitar os açúcares simples, doces, mel e refrigerantes, pois são alimentos que favorecem o aumento da glicemia.

Proteínas

As proteínas devem representar de 15 a 20% do total diário de calorias. São divididas em dois grupos: proteínas de origem animal - encontradas nas carnes, leite e derivados, e as proteínas de origem vegetal encontradas em frutas oleaginosas, amendoim, nozes, castanhas, lentilha, soja e seus derivados, feijão, grão de bico, lentilha e ervilha.

Gorduras

As gorduras também possuem a sua importância em uma alimentação equilibrada, representando de 25 a 30% do total diário de calorias, o ideal é priorizar o consumo de óleos vegetais de boa qualidade como o azeite de oliva, óleo de canola, milho e girassol, e ainda evitar o consumo de gorduras hidrogenadas e saturadas.

Fibras

As fibras pertencem ao grupo dos carboidratos, mas não são absorvidas e digeridas como os demais de sua referida classe. A recomendação no consumo é de no mínimo 20g/dia e possui a função de auxiliar o funcionamento intestinal e tornar a absorção da glicose mais lenta, contribuindo no controle glicêmico. Para melhorar o papel das fibras, é essencial proporcionar hidratação adequada, por este motivo é de grande importância o consumo de água ao longo do dia.

As fibras são classificadas em: solúveis - encontradas em frutas, vegetais, leguminosas e farelos como o de aveia - que contribuem para o retardo do esvaziamento gástrico; e insolúveis - contidas em alimentos vegetais como grão de milho, soja, grão de bico, feijão, lentilha, ervilha e frutas com casca - que aumentam a saciedade, melhorando o controle do apetite.

Vitaminas e minerais

Em relação às vitaminas e minerais, a recomendação é o consumo de duas a quatro porções de frutas, sendo pelo menos uma rica em vitamina C (frutas cítricas) e de três a cinco porções de hortaliças cruas e cozidas, além de, sempre que possível, dar preferência aos alimentos integrais.
Diferença entre diet e light

Para evitar engano na hora da compra, vale salientar a importância da diferença entre produtos diet e light. Produtos diet são aqueles que têm exclusão de algum nutriente específico, como por exemplo, o açúcar. Nem todos os produtos diet apresentam quantidade significativa na redução de calorias. Já os produtos light apresentam redução mínima de 25% em alguns dos seus nutrientes ou na quantidade total de suas calorias em relação aos produtos tradicionais.
 
Existem situações onde recomendações diferenciadas precisam ser adotadas, quando por exemplo há outras doenças associadas ou necessidade de grande perda de peso. Procure um profissional de sua confiança para melhor esclarecimento.

quinta-feira, 10 de julho de 2014

Colágeno funciona mesmo?



Existem vários produtos no mercado que prometem muitos milagres para deixar seu corpo firme e embelezado. Mas sabemos que existem muitos mitos e inverdades circulando por aí. O colágeno é um desses produtos alardeados como milagrosos, e que realmente pode funcionar, dependendo do seu caso. 
O colágeno nada mais é do que uma proteína encontrada em todos os animais, responsável por atribuir elasticidade aos tecidos do corpo. Ela faz parte da constituição da matriz extracelular do tecido conjuntivo e é responsável por manter as células firmes e unidas, sendo componente da pele, ossos, cartilagens, ligamentos e tendões. É encontrado em abundância na natureza, mas somente de alguns anos para cá seu uso em suplementos e tratamentos começou a se tornar mais popular, tanto em substâncias para uso oral, quanto aplicáveis na pele.
O Colágeno normalmente pode ser ingerido em pílulas ou em pó, para ser diluído. A maioria das pílulas de colágeno no mercado são derivadas de colágeno de frango e alguns médicos, cientistas e nutricionistas acreditam ajudar na redução de peso, bem como melhorar a elasticidade da pele e reduzir as rugas.
A medida que vamos envelhecendo, o corpo passa a produzir menos colágeno, daí é que a pele começa a ficar enrugada, com menos elasticidade e vida. Obviamente, o uso do colágeno em sua alimentação deve ser recomendado por um médico ou nutricionista. 
Por volta dos 30 anos nosso corpo inicia um processo de lentificação do metabolismo e envelhece com uma rapidez muito grande, as mãos ressecam,  a pele perde a elasticidade e o brilho, entre outros efeitos. O uso do colágeno, se dá justamente para retardar esse processo. Por isso vários médicos recomendam a suplementação de colágeno hidrolisado.

Mas, de que é feito o colágeno?
O colágeno é composto de vários aminoácidos, como a lisina, glicina, prolina e hidroxiprolina. Mas há em sua cadeia muitos outros aminoácidos, em quantidade menor. Quando ingerimos a proteína colágeno, ela será metabolizada pelo nosso organismo, liberando aminoácidos. Ou seja, não podemos afirmar que esses aminoácidos obrigatoriamente formarão novo colágeno, depois de absorvidos, pois a síntese dessa proteína também depende de outros fatores. Por exemplo, a vitamina C atua como co-fator na produção de colágeno. Se o organismo estiver carente em vitamina C, os aminoácidos serão usados para sintetizar outras proteínas, e não o colágeno.

A vitamina C foi usada apenas para exemplificar que, o fato de ingerir colágeno não necessariamente trará benefícios ao paciente. A avaliação médica dos hábitos de vida e alimentares de cada paciente deverá ser feita pelo médico, que poderá recomendar ou não a ingestão do colágeno, trazendo com isso, benefícios reais e individualizados sempre.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

OSTEOPOROSE!


O osso, além de promover sustentação ao nosso organismo, é a fonte de cálcio, necessária para a execução de diversas funções como os batimentos cardíacos e a força muscular. É uma estrutura viva que está sendo sempre renovada. Essa remodelação acontece diariamente em todo o esqueleto, durante a vida inteira. 

A osteoporose é uma doença que se caracteriza pela diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos fracos, finos e de extrema sensibilidade, tornando-os mais sujeitos a fraturas.  A osteoporose é uma doença silenciosa, raramente apresenta sintomas antes que aconteça uma fratura óssea. O ideal é que sejam feitos exames preventivos, para que ela seja diagnosticada a tempo de se evitar as fraturas. Muita dor nas costas e diminuição de estatura podem representar fraturas vertebrais da osteoporose.

Os nossos ossos recebem forte influência do estrogênio, um hormônio feminino, mas que também está presente nos homens, só que em menor quantidade. Esta hormônio ajuda a manter o equilíbrio entre a perda e o ganho de massa óssea. Por este motivo, as mulheres são as mais atingidas pela doença, uma vez que, na menopausa, os níveis de estrogênio caem bruscamente. Com esta queda, os ossos passam a se descalcificar e se tornam mais frágeis. A osteoporose afeta um homem para cada quatro mulheres.

10 milhões de brasileiros sofrem de osteoporose. Uma a cada quatro mulheres com mais de 50 anos desenvolve a doença. No Brasil, a cada ano ocorrem cerca de 2,4 milhões de fraturas decorrentes da osteoporose. 200 mil pessoas morrem todos os anos no país em decorrência destas fraturas. Mas, mesmo após uma fratura osteoporótica, o diagnóstico de osteoporose acaba não sendo feito e o paciente não é encaminhado para tratamento.

Os locais mais comuns atingidos pela osteoporose são as vértebras, o fêmur, o punho e braços. Destas, a fratura mais perigosa é a do colo do fêmur. Um quarto dos pacientes que sofrem esta fratura morrem dentro de 6 meses.

O diagnóstico precoce da osteoporose é feito pela medida da Densitometria Óssea. Possuem maior risco para desenvolver osteoporose as mulheres, indivíduos de raça branca, pessoas magras e baixas, que tiveram menopausa precoce e não fizeram reposição hormonal, os fumantes, que possuem história de fraturas na família, que possuem doenças graves ou que utilizam corticóides por longo tempo, e aquelas que já tiveram fraturas na idade adulta.

Uma medida de Densitometria Óssea esta indicada para todas as mulheres a partir de 65 anos e para todos homens com 70 anos ou mais. Além disto mulheres menopausadas e todos homens com mais de 50 anos que possuam um dos fatores de risco descritos acima devem realizar o exame para confirmar a presença da osteoporose.

A prevenção da osteoporose deve se iniciar na infância, através de uma alimentação saudável, com boa quantidade de alimentos ricos em cálcio (especialmente presente nos laticínios e, em menor quantidade, nas verduras escuras, no gergelim, no feijão branco e no tofu). Além disto, deve-se proporcionar para a criança e o adolescente a possibilidade de brincadeiras e atividades ao ar livre. Isto não somente vai estimular o exercício físico que fortalece o esqueleto em crescimento, mas também possibilitar a exposição ao sol para que ocorra a produção Vitamina D na pele.

A Vitamina D é fundamental para nossa saúde, em especial para o fortalecimento ósseo. Como ela não esta presente na maioria dos alimentos, temos que obtê-la através da exposição ao sol ou, quando isto não for possível, através de suplementos vitamínicos.

O risco de desenvolver a Osteoporose pode ser reduzido, se medidas como uma alimentação rica em cálcio, manutenção de uma atividade física e aporte adequado de Vitamina D foram proporcionados ao longo da vida. Entretanto, é importante salientar que, mesmo com todos estes cuidados, uma parte dos indivíduos vai ter osteoporose, pois a herança genética ainda não pode ser modificada. Mas a boa notícia é que existem tratamentos eficazes, caso você já tenha a doença. Procure um endocrinologista, que poderá conduzir seu tratamento de maneira adequada e tranquila
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quinta-feira, 3 de julho de 2014

10 Coisas que Você Precisa Saber sobre Crescimento e uso do GH!

Muitos fatores contribuem para que uma pessoa tenha problemas de crescimento, desde a herança genética até alterações na produção hormonal. A seguir você confere as principais informações sobre o problemas de crescimento, seus sintomas e tratamento.


1 - GH é o hormônio do crescimento. Ele existe em todas as pessoas normais e é produzido pela glândula hipófise, situada na base do crânio. É importante para o crescimento desde os primeiros anos de vida até o fechamento das cartilagens dos ossos (epífises), o que ocorre no final da puberdade, em geral, entre 15 e 20 anos de idade.

2 - A média de crescimento de uma criança é de mais de 4 cm por ano. Na puberdade, porém, esse valor sobre para 12 cm ou 13 cm a cada ano. Quando o crescimento é menor que 4 cm ou menor que 6 cm na fase da puberdade, o ideal é que um especialista seja consultado. Quanto mais cedo os pais ou responsáveis descobrirem que a criança não está com a estatura média dos amiguinhos da mesma idade, será mais fácil para evitar problemas.

3 - O nanismo é a doença que se caracteriza pela baixa estatura e pelo pouco desenvolvimento dos ossos e cartilagens. Ela se manifesta principalmente a partir dos 2 anos de idade, impedindo o crescimento e desenvolvimento saudável durante a adolescência, gerando adultos com estatura fora do padrão médio da população.

4 - Quando há produção do GH em excesso, pode ocorrer o gigantismo. É um quadro de crescimento desordenado, principalmente nos braços e nas pernas, sendo acompanhado de crescimento correspondente na estatura. Pode surgir ainda na infância, antes da finalização do processo de calcificação, ou durante a puberdade, quando falhas genéticas impedem a calcificação normal desta fase.

5 - A deficiência de GH possui várias origens, mas a mais comum são os traumas durante o parto. No momento do nascimento, se o bebê está com a cabeça voltada para dentro, de modo a sair por último do útero, no momento em que o médico puxa, pode haver uma ruptura da haste hipofisária, uma estrutura que liga a hipófise (glândula que produz o GH). Nesses casos, pode haver deficiência de produção do hormônio do crescimento.

6 - Uma das formas de se identificar problemas no crescimento é observar quando as roupas e sapatos de uma criança estão ficando apertados ou quando ela se torna a mais baixinha da turma da escola. Esses são índices importantes que devem estimular os pais a procurar um médico endocrinologista. Existem, porém, outros fatores que indicam problemas de crescimento: testa muito proeminente, nariz em sela (muito curvo), acúmulo de grande quantidade de gordura na região da barriga. Nesses casos, o melhor a fazer é procurar um profissional da Endocrinologia.

7 - Toda população tem uma estatura média, que é considerada padrão. A preocupação com o crescimento deve surgir quando a pessoa está abaixo dessa média, o que é chamado de desvio padrão. Porém, deve-se verificar se essa baixa estatura não é apenas de origem genética (os pais podem ser baixos).

8 - A pessoa cresce, em geral, até fechar a cartilagem do osso, o que acontece por volta dos 18 anos. Mas há variações em função, principalmente, do começo precoce ou tardio da puberdade. Depois que as cartilagens dos ossos longos se fecham, não há mais chances de crescer. Não adianta um adulto tomar o hormônio do crescimento. Nesse caso, além de não fazer crescer, ele pode estimular o aparecimento de tumores, e produzir a acromegalia, doença caracterizada pelo crescimento exagerado do nariz, queixo e orelhas.

9 - Em adultos com deficiência de GH, a reposição do hormônio do crescimento provoca aumento da capacidade física, diminuição do peso corporal, redistribuição da gordura abdominal, aumento da massa muscular, melhora do humor e do desempenho intelectual, entre outros efeitos. Porém, por causa desses benefícios, algumas pessoas o utilizam em situações como a obesidade e, principalmente, no sentido de reduzir o processo de envelhecimento e para a melhoria do condicionamento físico. Estes usos, porém, não são de uso padrão. No esporte em geral, a sua utilização é considerada ilícita, estando incluída entre as substâncias proibidas pelo Comitê Olímpico Internacional.

10 - O tratamento de problemas de crescimento é feito da seguinte forma: o endocrinologista, em primeiro lugar, atuará investigando as causas da doença através de vários exames de sangue e radiológicos. Caso esses exames apontem uma deficiência no crescimento, o endocrinologista tratará através da reposição do GH. Tomar hormônio ou qualquer substância, só com orientação médica.
ADAPTADO SITE SBEM

terça-feira, 1 de julho de 2014

PÓS-OPERATÓRIO: QUANDO É POSSÍVEL RETOMAR A VIDA SEXUAL

Realizar uma cirurgia plástica é o desejo de muitas pessoas. Algumas querem recuperar aspectos funcionais do corpo enquanto outras têm como objetivo elevar e renovar a auto estima. Em ambos os casos é comum sentir durante o pós-operatório uma ansiedade que tem relação direta ao novo visual: vontade de ter relações íntimas. Então, a pergunta que fica é quando é possível voltar a desfrutar destes momentos?


O sexo é uma atividade vigorosa. A maioria dos médicos recomenda um período de repouso mínimo de três semanas antes de realizar qualquer atividade intensa. Isso ajuda a melhorar recuperação do corpo. Dependendo do caso e da complexidade da cirurgia plástica, o tempo pode aumentar bastante e chegar a dois meses. Depois disso a única pessoa capaz de determinar se o momento adequado chegou é o próprio paciente, mas é sempre conveniente conversar com o responsável pela cirurgia.

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A mamoplastia de aumento é uma das cirurgias que mais despertam essa ansiedade pelo retorno dos momentos de intimidade. “O seu corpo avisará o que é possível fazer ou não após algumas semanas de repouso”, explica um especialista consultado pelo site Real SelfNo entanto lembre-se sempre de conversar com seu cirurgião antes de tomar qualquer atitude, afinal de contas cada caso é um caso!

Manter relações sexuais antes do período determinado pelo cirurgião é um risco para o paciente e pode, inclusive, acabar exigindo uma nova cirurgia por causa de sangramentos.

Uma pesquisa do Aesthetic Surgery Journal revelou que as cirurgias plásticas melhoram a vida sexual. Das mulheres que participaram da pesquisa, 95% afirmaram que a auto imagem corporal melhorou após os procedimentos – independentemente do tipo. Já 80% das pacientes que realizaram mamoplastia de aumento disseram que sua satisfação com sua vida sexual aumento e 50% disseram ter melhorado sua capacidade de atingir orgasmos.

Algumas dicas para quem deseja retomar a vida íntima:

1-      Com gentileza é melhor;
2-      Se doer, pare. Não ultrapasse os limites e converse com o cirurgião plástico para relatar desconfortos ou algo incomum.
3-      Mantenha a língua e outras partes corporais afastadas das incisões e cicatrizes para evitar infecções.
4-      Se for uma segunda cirurgia, espere o dobro de tempo antes de retomar a vida sexual.
 FONTE: SOCIEDADE BRASILEIRA DE CIRURGIA PLÁSTICA