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quarta-feira, 4 de junho de 2014

ADOLESCÊNCIA - SAIBA SE É A HORA CERTA PARA FAZER CIRURGIA PLÁSTICA


O número de cirurgias plásticas em adolescentes entre 14 e 18 anos mais do que dobrou em quatro anos – saltou de 37.740 procedimentos em 2008 para 91.100 em 2012 (141% a mais), segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). No mesmo período, o número total de plásticas em adultos subiu 38,6% (saindo de 591.260 para 819.900 procedimentos) – o que significa que as cirurgias no público jovem cresceram em um ritmo 3,5 vezes maior. Além de estar num crescimento acelerado, a participação de jovens no total de cirurgias (911 mil procedimentos), também cresceu: saltou de 6% em 2008 para 10% em 2012.
O Brasil é o segundo País do mundo em número de cirurgias plásticas – fica atrás apenas dos Estados Unidos. A lipoaspiração é a cirurgia mais feita (foram 211 mil procedimentos só em 2011), seguida do implante de silicone nas mamas. A regra vale tanto para adultos quanto para adolescentes. Nos meninos, os procedimentos mais procurados são a ginecomastia (redução das mamas que crescem demais) e a cirurgia para corrigir a orelha de abano. Segundo dados da SBCP, nessa época do ano – inverno associado às férias escolares – a procura pelas cirurgias aumenta em média 60%. 
 Não existe uma norma que defina qual a idade mínima para se submeter à cirurgia plástica. Não há idade mínima, cada caso tem de ser avaliado separadamente. A idade não é o mais importante. O mais importante é avaliar a evolução física do paciente. Há adolescentes com 14 anos que já possuem corpo biológico de adulto. O que temos de avaliar é o nível de crescimento e maturação de cada um. Na menina, em geral isso acontece dois a três anos depois da primeira menstruação. No menino é mais difícil definir o início da puberdade, por isso é preciso avaliar cada caso.
Segundo os hebiatras, médicos especializados em adolescentes, a cirurgia plástica nessa idade é controversa, pois é a fase em que os jovens estão em fase de transformação. O adolescente é muito imediatista e isso inclui a ansiedade por mudanças no corpo. Ao mesmo tempo, a baixa estima em relação às imperfeições corporais pode levar a transtornos depressivos e até mesmo gerar adultos frustrados e complexados.
Devido a todos estes fatores, a decisão deve ser tomada com muita cautela. O apoio dos familiares e a escolha de um bom cirurgião plástico serão fundamentais para que esta decisão seja a melhor para o adolescente.
Fonte: SBCP.
www.arteeplastica.com.br

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