1- Todas as malformações que
acontecem nos filhos de mães com diabetes afetam órgãos que se formam
nas oito primeiras semanas de vida intrauterina. É importante programar a gravidez
para que a futura mamãe esteja recebendo o devido tratamento.
2- Se você é diabética e engravidou sem
programação, não há motivo para pânico. O medo e apreensão dificultam o
controle da taxa de glicemia no sangue. A melhor saída, é procurar um médico imediatamente e seguir à risca todo
o tratamento.
3- Bebês nascidos de mães com diabetes
podem apresentar um maior risco de desconforto respiratório, macrossomia,
policitemia com hiperviscosidade, hipoglicemia, malformações congênitas,
hipocalcemia e hipomagnesemia, mas o controle glicêmico adequado durante a
gravidez evita estes tipos de complicação.
4- Muitas mães se sentem culpadas e
temerosas de que o filho venha a ter problemas por conta do diabetes, atitude
que dificulta o tratamento. É preciso ter pensamento positivo sempre. O apoio
da família, e em determinados casos, de um psicólogo são importantíssimos nesta
fase.
5- Até o presente momento, não há
estudos que comprovem a segurança de antidiabéticos orais, por isso, não
são recomendados para realizar o controle de glicemia das gestantes.
Mesmo atravessando a barreira placentária, porém em pouca quantidade, a insulina
é o método mais eficaz e indicado pelos médicos para manter a glicemia controlada.
Mulheres diabéticas que usam medicação oral não devem interromper o seu
uso até a consulta médica, que deve ser providenciada o mais breve possível.
6- Independente de o parto ser
normal ou cesáreo, a mãe tem que ter uma assistência médica constante, pois a
necessidade de insulina diminui após o nascimento do bebê, podendo provocar uma
hipoglicemia na mãe.
7- A automonitorização glicêmica,
que é a prática do paciente diabético de medir e regulamentar a sua própria
glicemia através de fitas e/ou aparelhos de uso doméstico, é fundamental na
época da gestação. Junto ao pré-natal, é importantíssimo que a futura mamãe o
realize constantemente, com orientação médica.
8- A mulher deve ainda ser
incentivada a realizar atividades físicas com exercícios próprios para
gestantes, como hidroginástica, caminhadas e aulas de alongamento e relaxamento
corporal, porém, sempre respeitando seus limites. Mulheres que não costumam
fazer exercícios físicos, devem aguardar a orientação do médico sobre o que
podem fazer.
9- É importantíssimo cuidar da
alimentação, praticar exercícios e realizar os exames recomendados, como fundo
de olho e microalbuminúria a cada trimestre da gestação, de acordo com a
indicação médica.
10- Na hora de escolher entre o parto
normal ou a cesárea, a decisão é da paciente, que pode tirar dúvidas com o
médico obstetra. A escolha do tipo de parto vai depender bastante do estado de
saúde da mãe e do controle do diabetes. Por isso, há necessidade de uma
assistência médica constante, de preferência com um obstetra especializado em
gestações de alto risco. Cada vez aumenta o número de partos bem sucedidos de
gestante com diabetes, com mãe e bebê perfeitamente saudáveis e sem
complicações.
Adaptado do site da SBEM.
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