Além de dificultar a perda de peso e o ganho de massa muscular, o
hipotireoidismo aumenta o cansaço e dificulta a concentração. A doença é
causada pela disfunção na glândula tireoide, localizada no pescoço, responsável
por produzir hormônios que regulam o metabolismo e o funcionamento dos órgãos.
O problema é cerca de seis vezes mais comum em mulheres e em 95% dos casos tem
origem autoimune - provocada pelo ataque de anticorpos contra o próprio órgão,
chamada de tireoidite de Hashimoto. Cirurgias no pescoço ou a retirada de
nódulos na região também podem provocar a doença, mas não são tão comuns.
O maior risco que o hipotireoidismo pode trazer para atletas é não ser
diagnosticado. Neste caso, sim, o rendimento será prejudicado. Além disso pode
ocorrer sonolência durante o dia, queda de cabelos, retenção de líquido, unhas
quebradiças, prisão de ventre e até anemia. Porem, desde que faça um
acompanhamento periódico, o atleta pode perfeitamente competir em alto nível.
O tratamento, uma vez diagnosticada a doença, é simples. Existe uma
substância que substitui inteiramente o hormônio tiroxina. A levotiroxina
sódica possui a mesma fórmula química do hormônio produzido pela corpo humano. Só
é preciso ajustar a dose certa do hormônio para cada pessoa, o que pode levar
algum tempo. Também é preciso manter o tratamento continuado, muitas vezes para a vida toda. Fale com seu médico sobre os exames necessários para o diagnóstico do hipotireoidismo.
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